Um trabalho social desenvolvido com dependentes químicos rendeu reconhecimento governamental ao pastor Wellington Vieira, de 49 anos, e que há 21 ajuda pessoas em dificuldades com vícios. A presidente Dilma Rousseff convidou o pastor para uma visita ao Palácio do Planalto, sede do governo federal. O convite faz parte de uma nova estratégia de combate às drogas. ADENDO ADHT: Veja entrevista do Pr. Wellington Vieira, Presidente do CETREQ - RESGATADOS : >http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=MrDp6Bs3QyQ
Recentemente a presidente determinou a criação de um grupo de trabalho liderado pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para elaborar um projeto de lei que permita a inclusão de comunidades terapêuticas como locais de atendimento aos cidadãos dependentes de substâncias químicas. Em entrevista ao jornal Estado de Minas, o pastor Vieira afirmou que o sucesso do trabalho desenvolvido no Centro de Tratamento de Dependência Química se deve à sua experiência como ex-alcoólatra e sua dedicação e observação do comportamento dos dependentes químicos.
“Olha, já me amarrei três dias ao Pirulito da Praça Sete para entender o que leva o usuário a cortar todos os laços e a ir morar na rua. Percebi que não adianta pegar o cara e jogar de qualquer jeito numa instituição. Ele não está na rua porque está com fome, mas sim porque perdeu os vínculos com a família e com o trabalho.
É por isso que não adianta dar sopa. Eles não precisam de comida, precisam de uma escuta”, afirmou. Wellington Vieira é o fundador do Conselho Municipal Antidrogas de Lagoa Santa e também é membro do Conselho Estadual Antidrogas de Minas Gerais, além de ter participado do Pauta Brasil de Combate às Drogas, um trabalho desenvolvido pelo Congresso Nacional.
Seus projetos, no entanto, ainda não estão plenamente implementados devido à falta de recursos: “Meu sonho é abrir duas casas, uma para o público masculino e outra para o feminino, com o nome de Só por um dia. A ideia é apenas bater um papo com o cara que está dormindo na rua e oferecer um prato de comida, um banho quente, camas limpas. Na hora do jantar, será servida uma boa comida e ele vai assistir a depoimentos de pessoas que conseguiram largar o crack.
No fim do dia, vou perguntar: ‘E então, filho? Gostou de ficar aqui? Vamos tentar mais um dia?’. Tenho certeza de que vai dar certo. Já apresentei a proposta em seminários, mas falta patrocínio”, disse o pastor.
A data do encontro entre o pastor Wellington Vieira e a presidente Dilma Rousseff ainda não foi divulgada.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Recentemente a presidente determinou a criação de um grupo de trabalho liderado pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para elaborar um projeto de lei que permita a inclusão de comunidades terapêuticas como locais de atendimento aos cidadãos dependentes de substâncias químicas. Em entrevista ao jornal Estado de Minas, o pastor Vieira afirmou que o sucesso do trabalho desenvolvido no Centro de Tratamento de Dependência Química se deve à sua experiência como ex-alcoólatra e sua dedicação e observação do comportamento dos dependentes químicos.
“Olha, já me amarrei três dias ao Pirulito da Praça Sete para entender o que leva o usuário a cortar todos os laços e a ir morar na rua. Percebi que não adianta pegar o cara e jogar de qualquer jeito numa instituição. Ele não está na rua porque está com fome, mas sim porque perdeu os vínculos com a família e com o trabalho.
É por isso que não adianta dar sopa. Eles não precisam de comida, precisam de uma escuta”, afirmou. Wellington Vieira é o fundador do Conselho Municipal Antidrogas de Lagoa Santa e também é membro do Conselho Estadual Antidrogas de Minas Gerais, além de ter participado do Pauta Brasil de Combate às Drogas, um trabalho desenvolvido pelo Congresso Nacional.
Seus projetos, no entanto, ainda não estão plenamente implementados devido à falta de recursos: “Meu sonho é abrir duas casas, uma para o público masculino e outra para o feminino, com o nome de Só por um dia. A ideia é apenas bater um papo com o cara que está dormindo na rua e oferecer um prato de comida, um banho quente, camas limpas. Na hora do jantar, será servida uma boa comida e ele vai assistir a depoimentos de pessoas que conseguiram largar o crack.
No fim do dia, vou perguntar: ‘E então, filho? Gostou de ficar aqui? Vamos tentar mais um dia?’. Tenho certeza de que vai dar certo. Já apresentei a proposta em seminários, mas falta patrocínio”, disse o pastor.
A data do encontro entre o pastor Wellington Vieira e a presidente Dilma Rousseff ainda não foi divulgada.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+